Sim, este post é menor. Por um infame erro de contas, tenho que ajustar
esse pra transformar o próximo num Top 10. Vai assim mesmo. Aqui estão os
jogadores que tiveram uma participação ativa e têm totais chances de brigar
pela titularidade no ano que vem. Tá quase terminando!
#19: Efren Navarro, 1B (LF, DH)
Majors: 64 Jogos, .245/.642, 1 Home Run, 10 Duplas, 14 RBIs
Minors: 72 Jogos, .326/.880, 4 Home Runs, 19 Duplas, 50 RBIs
2015: Banco, DH nos Angels
Escolhido na gloriosa 50ª rodada do Draft de 2007, Efren Navarro
batalhou pelo sistema até chegar no time principal. Seguiu um ritmo de evolução
normal-lento, demorando dois anos pra passar do A Adv, e figura desde 2011 no
Triple-A Salt Lake, ganhando suas oportunidades ocasionais. Jogou no time
grande algumas vezes em 2011 e 2013, mas teve sua grande estreia esse ano. É o
chamado Quadruple-A Player, que excede o nível das minors, mas não está pronto
pras ligas maiores.
Atuou de DH contra destros e se estabeleceu como Left Fielder na
contusão de Josh Hamilton, além de atuar na 1ª Base pra dar descanso a Albert
Pujols. Esse é seu grande trunfo. Consegue ter um bastão regular e jogar em
múltiplas posições, rotacionando a vaga de rebatedor designado e dando
vantagens de platoon em situações específicas.
Terminou o ano lento, rebatendo .220 em setembro, mas provavelmente vai
ganhar uma vaga em 2015 no Roster Ativo. Não é melhor que os titulares em suas
posições, mas tem algum valor vindo do banco, como Pinch Hitter ou pra defesa, se alguém
correr por Pujols. Começar a rebater um pouco mais não seria nada mal, já ainda
está em uma tardia fase de desenvolvimento, aos 28 anos.
#18: Chris Iannetta, C
Majors: 108 Jogos, .252/.765, 7 Home Runs, 22 Duplas, 43 RBIs, 8 HBP
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Catcher titular nos Angels
Em sua terceira temporada com os Halos, teve em 2014 seu melhor ano
desde que chegou. Bateu suas marcas de Duplas, RBIs, Batting Average, OBP
e OPS, além de alcançar uma taxa de 30% na eliminação de Base Stealers, acima da média da liga. Sua
capacidade de conseguir passes livres e sua aparência deveras atraente o deram
o título de Deus Italiano dos Walks, além de ficar apenas .004 atrás de Mike
Trout para a liderança do time em On-Base Percentage.
Até a metade de julho, revezava as atuações atrás da Plate com Hank
Conger, mas com a briga pela AL West esquentando, Tio Mike Scioscia deu preferência prum
jogador mais ofensivo. Na Post Season,
rebateu um Home Run no jogo 3, quase esquecido pela pálida atuação da ofensiva
do time.
Entrando no último ano de contrato, deve ver Conger ganhar espaço, já
que é seu sucessor natural. Tem que aproveitar o tempo que lhe resta pra tentar
produzir ofensivamente, talvez até em uma vaga de DH.
#17: C.J. Cron, 1B (DH)
Majors: 79 Jogos, .256/.739, 11 Home Runs, 12 Duplas, 37 RBIs, 10 BB/61
K
Minors: 49 Jogos, .316/.896, 7 Home Runs, 14 Duplas, 33 RBIs
2015: 1ª Base Reserva, DH nos Angels
Considerado o “C. J. útil da equipe”, o 1st-rounder de 2011 dos Angels escalou
o Farm e chegou chegando no time em maio. Na sua estreia nas maiores, rebateu
3-5 com 2 RBIs contra os Rangers, e caiu no gosto da galera. No decorrer da
primeira metade do ano, tirou Raul Ibanez da posição de DH, ganhou espaço no
Roster Ativo e continuou a fase, até que uma lesão no pulso o fez sair do time
em meados de agosto.
Quando voltou, não era mais o mesmo. Fechou o ano pobremente nos dois
lados das entradas, com uma defesa nada além de regular e um bastão pouco
expressivo, além de aumentar o número de Strikeouts com sua postura agressiva na
Plate, tentando sempre rebater para força. Mesmo assim, ganhou uma vaga em
outubro e rebateu 1-9, incrivelmente melhor que boa parte do time.
Pro ano que vem, deve ser o Full-Time DH, apesar da concorrência com
Navarro em jogos contra arremessadores destros. Tem que melhorar a disciplina
(menos K , mais BB) e a defesa, ainda mais com Pujols envelhecendo e precisando
de mais folgas gradativamente. Ainda tem muito o que evoluir e muito tempo pra
isso, contanto que o faça.
#16: Collin Cowgill, LF (CF, RF)
Majors: 106 Jogos, .250/.684, 5 Homers, 10 Duplas, 21 RBIs
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Outfield reserva pelos Angels
Vindo no meio do ano passado, se estabeleceu como reserva imediato para
Outfielders, conseguindo seu lugar ao sol nessa temporada. Mas não do jeito que
os fãs queriam. Na lesão de Hamilton, invés de assumir o Left Field, foi mandado
pra revezar o campo direito com Kole Calhoun, entrando como titular contra
arremessadores canhotos. Apesar de o ruivo estar numa temporada visivelmente
melhor, a ladainha se repetiu até 12 de julho, quando, numa tentativa de bunt,
rebateu a bola na própria cara e quebrou o nariz.
Como se fosse obra do destino, Calhoun conseguiu a titularidade e
Cowgill voltou só em agosto, rebatendo somente .193 nos dois últimos
meses e entrando como reforço defensivo ou Pinch Hitter/Runner.
Pro ano que vem, deve voltar como 4º Outfielder, mas tem esperanças
maiores caso Josh Hamilton faça outra bobeira ou não comece a justificar o
contrato. Deve ficar atento às oportunidades e justificar quando entrar, pra
ganhar confiança da torcida e respeito do time.
#15: David Freese, 3B
Majors: 134 Jogos, .260/.704, 10 Home Runs, 25 Duplas, 55 RBIs, 38 BB/124 K
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 3ª Base pelos Angels
Freese veio na OffSeason dos Cardinals pra tentar cobrir um problema crônico dos Angels, a 3ª base. E parece que convenceu, senão não seria o 15º melhor jogador do time, segundo a minha pessoa. Apesar do começo lento, sua temporada mudou depois que retornou de uma lesão (dedo do meio lesionado num Hit By Pitch) em 20 de maio. Teve sua melhor fase em junho/julho, quando rebateu .313 e em 25 de 29 partidas, crescendo o Average de .222 pra .255.
#15: David Freese, 3B
Majors: 134 Jogos, .260/.704, 10 Home Runs, 25 Duplas, 55 RBIs, 38 BB/124 K
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 3ª Base pelos Angels
Freese veio na OffSeason dos Cardinals pra tentar cobrir um problema crônico dos Angels, a 3ª base. E parece que convenceu, senão não seria o 15º melhor jogador do time, segundo a minha pessoa. Apesar do começo lento, sua temporada mudou depois que retornou de uma lesão (dedo do meio lesionado num Hit By Pitch) em 20 de maio. Teve sua melhor fase em junho/julho, quando rebateu .313 e em 25 de 29 partidas, crescendo o Average de .222 pra .255.
Em setembro, foi um dos melhores rebatedores, conseguindo um .338 no mês
e dando esperanças pro torcedor que quer o Freese de 2011 em 2015. Ainda precisa
de alguns ajustes na defesa, mas deve ter o contrato renovado pra nova
temporada, recebendo 7 milhões de dólares. Ou isso, ou uma troca por arremessadores
baratos, liberando espaço no Salary Cap sem deixar o time na mão, já que, do
nada, apareceram 3 jogadores que podem ser regulares no Hot Corner.
#14: Mike Morin, RP
Majors: 60 Jogos, 4-4, 59.0 IP, 2.90 ERA, 1.18 WHIP
Minors: 10 Jogos, 1-1, 9.0 IP, 4.00 ERA, 1.22 WHIP, 6 Saves
2015: Bullpen nos Angels
Morin teve a temporada dos sonhos pelos Halos. Oriundo do Draft de 2012,
fez um 2013 estrelar (1.93 ERA no A Adv e AA), e começou esse ano no Arkansas
Travelers, conseguindo uma vitória e três Saves em cinco jogos, com ERA de 0.
Foi pro Triple-A Salt Lake e, apesar de ceder 4 corridas no primeiro confronto,
passou 3 jogos zerado, ganhando uma merecida viagem pra Anaheim.
Estreando nas maiores, ficou até meados de junho entrando em situações de
pouco perigo, mas seu ERA de 1.37 não o deixou ser desperdiçado em entradas sem
significado. Começou a ganhar seus Holds e Wins em julho e, em setembro, era
uma peça atuante do já ótimo #BullpenDivino. Se não fosse a trinca
Jepsen-Smith-Street no BackEnd, teria um lugar cativo nos frames derradeiros.
Vai continuar no Roster principal no ano que vem, como único
remanescente do Monstro de Três Cabeças de Arkansas (Morin-Alvarez-Bedrosian) que
conseguiu ser consistente em alto nível. Seu desempenho quando entrava com
corredores em base foi surpreendente (somente 9 de 43 corredores herdados
anotaram), mostrando potencial Clutch já cedo na carreira. Vai ser o primeiro a
mover pra cima na hierarquia de relievers se algo acontecer com o BackEnd, e
pode ter um grande futuro como um Halo pela frente.
#13: Jason Grilli, RP
Majors: 40 Jogos, 1-3, 33.2 ERA, 3.48 ERA, 1.15 WHIP, 9.6 K/9, 3.6 K/BB,
1 Save
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Bullpen nos Angels
Rotulado constantemente como o ganhador da troca de “relievers
decadentes”, Grilli fez muito mais pelos Halos que Ernesto Frieri fez pelos
Pirates. O veterano ex-All-Star-Closer encaixou bem na reformulação do Bullpen
feita no meio da temporada.
Números consistentes e experiência ajudaram-no a se reerguer, e até
conseguiu um Save, mais simbólico que efetivo. Teve uma boa sequência em
agosto, não sofrendo corridas por 9 jogos seguidos, e começou a ser contado
como um dos relievers importantes, tendo o que precisava pra aparecer do novo
no mundo do baseball.
Por mais que sua retomada tenha sido comovente, ele não encaixa nos
Halos de 2015, pelo menos primariamente. O time tem boa profundidade em
relievers e ele iria custar algo em torno de 7 Milhões pro ano que vem. Não é
tanto, mas ele vai fazer 38 anos e esse é o valor do contrato de Huston Street,
o real Closer do time. Com ele, o Bullpen vai ser espetacular, mas se os Angels
quiserem um movimento, não vão estar sacrificando nada, além de ganhar espaço
para um Free Agent mais importante. Se for embora, prometemos sentir saudade.
#12: Cory Rasmus, RP (SP)
Majors: 30 Jogos (6 Starts), 3-2, 56.0 IP, 2.57 ERA, 1.05 WHIP, 9.2 K/9
Minors: 22 Jogos, 2-1, 28.0 IP, 4.18 ERA, 1.39 WHIP
2015: Long Reliever, Starter #5 pelos Angels
Se não fosse o tal do Fazedor de Sapatos, Cory Rasmus estaria concorrendo na lista de Melhor Rookie do time. Ex-Starter/Closer dos Braves de Atlanta, achou o ponto médio nos Halos, se firmando como Long Reliever.
2014 foi seu ano de revelação. Começou no Triple-A e, mesmo com uma
performance nada invejável, foi suficientemente bem pra ser chamado em maio,
para 2 jogos, e em junho, pra ficar. De 14/06 a 02/08, somou um ERA de 0.89 em
20.1 entradas e conseguiu chamar a atenção pra si em um grupo já consolidado.
Mesmo não terminando agosto em tão boa forma, teve a confiança do grupo
de técnicos pra arremessar por Garrett Richards, contundido, como Starter. Seu
primeiro jogo foi logo contra Oakland, quando os Angels ainda estavam apenas 2
jogos à frente na AL West, mas ele não sentiu a pressão e arremessou 3 entradas
de muita qualidade.
Seus jogos como Starter tiveram um impacto tão grande no time, que a
franquia já considera transformá-lo num abridor regular pro ano que vem, já que
não há garantias de Opening Day para Richards, o Bullpen já está cheio de bons
pitchers e, por ora, não queremos apostar tão fortemente em Wilson ou em
Santiago. A posição #5 pode cair muito bem pra ele, só falta (re)desenvolver
resistência pra arremessar mais de 4 entradas, porque o material preciso, ele
já tem.
#11: Kevin Jepsen, RP
Majors: 74 Jogos, 0-2, 65.0 IP, 2.63 ERA, 1.04 WHIP, 10.4 K/9, 2 Saves
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 7th Inning Guy (reliever) nos Angels
Jepsen teve a temporada da carreira em 2014. Desde 2008 na organização, foi seu primeiro ano com ERA abaixo de 3, WHIP abaixo de 1.1, K/9 acima de 10 e mais de 60 entradas arremessadas. E o mais interessante é o jeito como ele fez isso.
#11: Kevin Jepsen, RP
Majors: 74 Jogos, 0-2, 65.0 IP, 2.63 ERA, 1.04 WHIP, 10.4 K/9, 2 Saves
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 7th Inning Guy (reliever) nos Angels
Jepsen teve a temporada da carreira em 2014. Desde 2008 na organização, foi seu primeiro ano com ERA abaixo de 3, WHIP abaixo de 1.1, K/9 acima de 10 e mais de 60 entradas arremessadas. E o mais interessante é o jeito como ele fez isso.
Começou o ano cedendo 5 corridas em 0.2 entradas contra os Mariners, mas
passou o mês de abril inteiro intacto, pra compensar. Depois de mais um jogo
ruim (3 ER em 1.1 IP, contra Texas), foi de 7 de maio a 20 de julho ileso novamente.
Blown Save no dia 21, mais 19 jogos sem ceder corridas, até 3 de agosto.
Mas a magia parece ter diminuído de intensidade em agosto e setembro,
postando um ERA de 4.50 no período, e se estendido a outubro, onde permitiu 4
Walks, 4 Hits e 1 Home Run fatal.
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