quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ranking Geral dos Jogadores, Parte 4: #19 a #11




Sim, este post é menor. Por um infame erro de contas, tenho que ajustar esse pra transformar o próximo num Top 10. Vai assim mesmo. Aqui estão os jogadores que tiveram uma participação ativa e têm totais chances de brigar pela titularidade no ano que vem. Tá quase terminando!

#19: Efren Navarro, 1B (LF, DH)


Majors: 64 Jogos, .245/.642, 1 Home Run, 10 Duplas, 14 RBIs
Minors: 72 Jogos, .326/.880, 4 Home Runs, 19 Duplas, 50 RBIs
2015: Banco, DH nos Angels

Escolhido na gloriosa 50ª rodada do Draft de 2007, Efren Navarro batalhou pelo sistema até chegar no time principal. Seguiu um ritmo de evolução normal-lento, demorando dois anos pra passar do A Adv, e figura desde 2011 no Triple-A Salt Lake, ganhando suas oportunidades ocasionais. Jogou no time grande algumas vezes em 2011 e 2013, mas teve sua grande estreia esse ano. É o chamado Quadruple-A Player, que excede o nível das minors, mas não está pronto pras ligas maiores.

Atuou de DH contra destros e se estabeleceu como Left Fielder na contusão de Josh Hamilton, além de atuar na 1ª Base pra dar descanso a Albert Pujols. Esse é seu grande trunfo. Consegue ter um bastão regular e jogar em múltiplas posições, rotacionando a vaga de rebatedor designado e dando vantagens de platoon em situações específicas.

Terminou o ano lento, rebatendo .220 em setembro, mas provavelmente vai ganhar uma vaga em 2015 no Roster Ativo. Não é melhor que os titulares em suas posições, mas tem algum valor vindo do banco, como Pinch Hitter ou pra defesa, se alguém correr por Pujols. Começar a rebater um pouco mais não seria nada mal, já ainda está em uma tardia fase de desenvolvimento, aos 28 anos.


#18: Chris Iannetta, C



Majors: 108 Jogos, .252/.765, 7 Home Runs, 22 Duplas, 43 RBIs, 8 HBP
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Catcher titular nos Angels


Em sua terceira temporada com os Halos, teve em 2014 seu melhor ano desde que chegou. Bateu suas marcas de Duplas, RBIs, Batting Average, OBP e OPS, além de alcançar uma taxa de 30% na eliminação de Base Stealers, acima da média da liga. Sua capacidade de conseguir passes livres e sua aparência deveras atraente o deram o título de Deus Italiano dos Walks, além de ficar apenas .004 atrás de Mike Trout para a liderança do time em On-Base Percentage.

Até a metade de julho, revezava as atuações atrás da Plate com Hank Conger, mas com a briga pela AL West esquentando, Tio Mike Scioscia deu preferência prum jogador mais ofensivo.  Na Post Season, rebateu um Home Run no jogo 3, quase esquecido pela pálida atuação da ofensiva do time.

Entrando no último ano de contrato, deve ver Conger ganhar espaço, já que é seu sucessor natural. Tem que aproveitar o tempo que lhe resta pra tentar produzir ofensivamente, talvez até em uma vaga de DH.


#17: C.J. Cron, 1B (DH)



Majors: 79 Jogos, .256/.739, 11 Home Runs, 12 Duplas, 37 RBIs, 10 BB/61 K
Minors: 49 Jogos, .316/.896, 7 Home Runs, 14 Duplas, 33 RBIs
2015: 1ª Base Reserva, DH nos Angels

Considerado o “C. J. útil da equipe”, o 1st-rounder de 2011 dos Angels escalou o Farm e chegou chegando no time em maio. Na sua estreia nas maiores, rebateu 3-5 com 2 RBIs contra os Rangers, e caiu no gosto da galera. No decorrer da primeira metade do ano, tirou Raul Ibanez da posição de DH, ganhou espaço no Roster Ativo e continuou a fase, até que uma lesão no pulso o fez sair do time em meados de agosto.

Quando voltou, não era mais o mesmo. Fechou o ano pobremente nos dois lados das entradas, com uma defesa nada além de regular e um bastão pouco expressivo, além de aumentar o número de Strikeouts com sua postura agressiva na Plate, tentando sempre rebater para força. Mesmo assim, ganhou uma vaga em outubro e rebateu 1-9, incrivelmente melhor que boa parte do time.

Pro ano que vem, deve ser o Full-Time DH, apesar da concorrência com Navarro em jogos contra arremessadores destros. Tem que melhorar a disciplina (menos K , mais BB) e a defesa, ainda mais com Pujols envelhecendo e precisando de mais folgas gradativamente. Ainda tem muito o que evoluir e muito tempo pra isso, contanto que o faça.


#16: Collin Cowgill, LF (CF, RF)



Majors: 106 Jogos, .250/.684, 5 Homers, 10 Duplas, 21 RBIs
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Outfield reserva pelos Angels

Vindo no meio do ano passado, se estabeleceu como reserva imediato para Outfielders, conseguindo seu lugar ao sol nessa temporada. Mas não do jeito que os fãs queriam. Na lesão de Hamilton, invés de assumir o Left Field, foi mandado pra revezar o campo direito com Kole Calhoun, entrando como titular contra arremessadores canhotos. Apesar de o ruivo estar numa temporada visivelmente melhor, a ladainha se repetiu até 12 de julho, quando, numa tentativa de bunt, rebateu a bola na própria cara e quebrou o nariz.
Como se fosse obra do destino, Calhoun conseguiu a titularidade e Cowgill voltou só em agosto, rebatendo somente .193 nos dois últimos meses e entrando como reforço defensivo ou Pinch Hitter/Runner.
Pro ano que vem, deve voltar como 4º Outfielder, mas tem esperanças maiores caso Josh Hamilton faça outra bobeira ou não comece a justificar o contrato. Deve ficar atento às oportunidades e justificar quando entrar, pra ganhar confiança da torcida e respeito do time.


#15: David Freese, 3B



Majors: 134 Jogos, .260/.704, 10 Home Runs, 25 Duplas, 55 RBIs, 38 BB/124 K
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 3ª Base pelos Angels

Freese veio na OffSeason dos Cardinals pra tentar cobrir um problema crônico dos Angels, a 3ª base. E parece que convenceu, senão não seria o 15º melhor jogador do time, segundo a minha pessoa. Apesar do começo lento, sua temporada mudou depois que retornou de uma lesão (dedo do meio lesionado num Hit By Pitch) em 20 de maio. Teve sua melhor fase em junho/julho, quando rebateu .313 e em 25 de 29 partidas, crescendo o Average de .222 pra .255.
Em setembro, foi um dos melhores rebatedores, conseguindo um .338 no mês e dando esperanças pro torcedor que quer o Freese de 2011 em 2015. Ainda precisa de alguns ajustes na defesa, mas deve ter o contrato renovado pra nova temporada, recebendo 7 milhões de dólares. Ou isso, ou uma troca por arremessadores baratos, liberando espaço no Salary Cap sem deixar o time na mão, já que, do nada, apareceram 3 jogadores que podem ser regulares no Hot Corner.

#14: Mike Morin, RP



Majors: 60 Jogos, 4-4, 59.0 IP, 2.90 ERA, 1.18 WHIP
Minors: 10 Jogos, 1-1, 9.0 IP, 4.00 ERA, 1.22 WHIP, 6 Saves
2015: Bullpen nos Angels

Morin teve a temporada dos sonhos pelos Halos. Oriundo do Draft de 2012, fez um 2013 estrelar (1.93 ERA no A Adv e AA), e começou esse ano no Arkansas Travelers, conseguindo uma vitória e três Saves em cinco jogos, com ERA de 0. Foi pro Triple-A Salt Lake e, apesar de ceder 4 corridas no primeiro confronto, passou 3 jogos zerado, ganhando uma merecida viagem pra Anaheim.

Estreando nas maiores, ficou até meados de junho entrando em situações de pouco perigo, mas seu ERA de 1.37 não o deixou ser desperdiçado em entradas sem significado. Começou a ganhar seus Holds e Wins em julho e, em setembro, era uma peça atuante do já ótimo #BullpenDivino. Se não fosse a trinca Jepsen-Smith-Street no BackEnd, teria um lugar cativo nos frames derradeiros.

Vai continuar no Roster principal no ano que vem, como único remanescente do Monstro de Três Cabeças de Arkansas (Morin-Alvarez-Bedrosian) que conseguiu ser consistente em alto nível. Seu desempenho quando entrava com corredores em base foi surpreendente (somente 9 de 43 corredores herdados anotaram), mostrando potencial Clutch já cedo na carreira. Vai ser o primeiro a mover pra cima na hierarquia de relievers se algo acontecer com o BackEnd, e pode ter um grande futuro como um Halo pela frente.


#13: Jason Grilli, RP



Majors: 40 Jogos, 1-3, 33.2 ERA, 3.48 ERA, 1.15 WHIP, 9.6 K/9, 3.6 K/BB, 1 Save
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: Bullpen nos Angels

Rotulado constantemente como o ganhador da troca de “relievers decadentes”, Grilli fez muito mais pelos Halos que Ernesto Frieri fez pelos Pirates. O veterano ex-All-Star-Closer encaixou bem na reformulação do Bullpen feita no meio da temporada.

Números consistentes e experiência ajudaram-no a se reerguer, e até conseguiu um Save, mais simbólico que efetivo. Teve uma boa sequência em agosto, não sofrendo corridas por 9 jogos seguidos, e começou a ser contado como um dos relievers importantes, tendo o que precisava pra aparecer do novo no mundo do baseball.

Por mais que sua retomada tenha sido comovente, ele não encaixa nos Halos de 2015, pelo menos primariamente. O time tem boa profundidade em relievers e ele iria custar algo em torno de 7 Milhões pro ano que vem. Não é tanto, mas ele vai fazer 38 anos e esse é o valor do contrato de Huston Street, o real Closer do time. Com ele, o Bullpen vai ser espetacular, mas se os Angels quiserem um movimento, não vão estar sacrificando nada, além de ganhar espaço para um Free Agent mais importante. Se for embora, prometemos sentir saudade.


#12: Cory Rasmus, RP (SP)



Majors: 30 Jogos (6 Starts), 3-2, 56.0 IP, 2.57 ERA, 1.05 WHIP, 9.2 K/9
Minors: 22 Jogos, 2-1, 28.0 IP, 4.18 ERA, 1.39 WHIP
2015: Long Reliever, Starter #5 pelos Angels

Se não fosse o tal do Fazedor de Sapatos, Cory Rasmus estaria concorrendo na lista de Melhor Rookie do time. Ex-Starter/Closer dos Braves de Atlanta, achou o ponto médio nos Halos, se firmando como Long Reliever.
2014 foi seu ano de revelação. Começou no Triple-A e, mesmo com uma performance nada invejável, foi suficientemente bem pra ser chamado em maio, para 2 jogos, e em junho, pra ficar. De 14/06 a 02/08, somou um ERA de 0.89 em 20.1 entradas e conseguiu chamar a atenção pra si em um grupo já consolidado.
Mesmo não terminando agosto em tão boa forma, teve a confiança do grupo de técnicos pra arremessar por Garrett Richards, contundido, como Starter. Seu primeiro jogo foi logo contra Oakland, quando os Angels ainda estavam apenas 2 jogos à frente na AL West, mas ele não sentiu a pressão e arremessou 3 entradas de muita qualidade.
Seus jogos como Starter tiveram um impacto tão grande no time, que a franquia já considera transformá-lo num abridor regular pro ano que vem, já que não há garantias de Opening Day para Richards, o Bullpen já está cheio de bons pitchers e, por ora, não queremos apostar tão fortemente em Wilson ou em Santiago. A posição #5 pode cair muito bem pra ele, só falta (re)desenvolver resistência pra arremessar mais de 4 entradas, porque o material preciso, ele já tem.


#11: Kevin Jepsen, RP 



Majors: 74 Jogos, 0-2, 65.0 IP, 2.63 ERA, 1.04 WHIP, 10.4 K/9, 2 Saves
Não jogou nas ligas menores pelos Halos
2015: 7th Inning Guy (reliever) nos Angels

Jepsen teve a temporada da carreira em 2014. Desde 2008 na organização, foi seu primeiro ano com ERA abaixo de 3, WHIP abaixo de 1.1, K/9 acima de 10 e mais de 60 entradas arremessadas. E o mais interessante é o jeito como ele fez isso.
Começou o ano cedendo 5 corridas em 0.2 entradas contra os Mariners, mas passou o mês de abril inteiro intacto, pra compensar. Depois de mais um jogo ruim (3 ER em 1.1 IP, contra Texas), foi de 7 de maio a 20 de julho ileso novamente. Blown Save no dia 21, mais 19 jogos sem ceder corridas, até 3 de agosto.

Mas a magia parece ter diminuído de intensidade em agosto e setembro, postando um ERA de 4.50 no período, e se estendido a outubro, onde permitiu 4 Walks, 4 Hits e 1 Home Run fatal.

Com certeza volta pra ser parte do Big 3 do Bullpen em 2015, assumindo a 7ª entrada, mas temos que considerar que sua performance dessa temporada foi MUITO fora da curva, então desconfia-se. Se continuar, ótimo, mas tem que ficar esperto, caso Mike Morin aspire mais coisas dentro do time. Ou volta forte, ou perde o lugar, porque a fila é grande e tem habilidade.

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