segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ranking Geral dos Jogadores, Parte Final: Top 10



Vamos lá. Top 10, melhores jogadores dos Halos na temporada. Quem realmente fez o time ganhar 98 jogos e voltar à Pós-Temporada depois de 4 anos.


#10: Garrett Richards, SP





26 Jogos, 13-4, 168.2 IP, 2.61 ERA, 1.03 WHIP, 3.22 K/BB, 1 ShutOut, 4.4 WAR

2015: Starter #2 nos Angels

Quem diria. Peça de Bullpen até meados do ano passado, Richards aproveitou o vácuo de qualidade deixado pelos contratos de Joe Blanton e Tommy Hanson pra virar Starter ano passado, e convenceu que podia ser um bom abridor. Com 17 jogos e direito a jogo completo, postou um ERA de 4.18 em pouco mais de 100 entradas, nada mal pra quem era Long Reliever e Spot Starter.

Com a advento do novo ano, Garrett ganhou uma merecida posição #4 e foi forte desde o começo, conseguindo um ShutOut de 7 entradas já no 2º jogo do time. Mostrando uma bola rápida de 97+ mph e uma boa bola de curva, dominou os rebatedores adversários, e teve somente dois jogos que podem ser considerados ruins, durante toda a temporada.

O primeiro foi contra Oakland, 30 de maio, quando atuou por somente 0.2 entradas, cedendo 5 corridas. Recuperando-se da pausa mental dessa aparição, retomou o status de mini-Ace lá pela época do All-Star Game, quando era um dos postulantes reais a uma vaga. Não foi escolhido de primeira, mas suas 11 vitórias (7 consecutivas), muitos Strikeouts e ERA de 2.55 o credenciaram para o Final Vote, competição online que escolheria a última vaga para o ASG, com a hashtag #VoteGRich. Não deu, os populares escolheram Chris Sale, dos White Sox, e mesmo com vagas de última hora por lesões, Garrett não entrou, sendo esnobado e deixado de lado pela elite da Costa Leste (dizem alguns).

Mas ele não se abalou. Voltou da pausa comum bom jogo de 8 entradas e conseguiu seu primeiro Complete Game ShutOut contra os Dodgers, na Freeway Series, em 4 de agosto. Partidas boas contra Red Sox e Rangers se seguiram, e Richards se encaminhava pra uma boa votação no prêmio Cy Young, de melhor arremessador da temporada, contra Felix Hernandez, dos Mariners. Tinha remotas chances, mas os Deuses do baseball não deixaram a gente ver qual seria o resultado.

2ª entrada contra os Meias Vermelhas de Boston, no Fenway Park, e os Halos perdiam por 2-0, quando Richards induziu uma bola rasteira no Infield. Como a situação era de 1 out e 2 em base, Richards correu pra cobrir a 1ª Base e possibilitar uma Double-Play. Mas nada saiu do jeito que ele esperava. Enquanto olhava pra jogada, pisou em falso com a perna direita e dobrou demais a esquerda, rompendo o tendão patelar do joelho e saindo do campo num carro-maca. Vídeo abaixo.


Enquanto alguns ainda tinham esperança que fosse uma lesão simples, o resultado dos exames saiu no outro dia. Fora da temporada, talvez do começo da próxima. Um baque. Isso forçou a criação do Bullpen Day e uma rotação de 3 jogadores na ALDS. Não podemos afirmar que a história da Pós-Temporada dos Halos poderia ter sido diferente, mas uma rotação com Weaver-Richards-Shoemaker-X daria mais esperanças a qualquer um.

Não é esperado no Spring Training do ano que vem, e volta, no mais tardar, em maio, se nenhuma coisa pior acontecer. Cory Rasmus vai competir pela 5ª vaga entre titulares até lá, e provavelmente o time vai correr atrás de um Starter barato na Off Season. Richards tem de tudo pra virar o Ace do time quando o braço de Weaver cair, e não é um joelhinho estourado que o vai fazer desistir.



#9: Erick Aybar, SS





156 Jogos, .278/.700, 30 Duplas, 4 Triplas, 7 Home Runs, 68 RBIs, 77 Runs, 16 Bases Roubadas, 4.1 WAR, All-Star

2015: ShortStop nos Angels


Aybar é um ícone no time. Na organização desde 2002, o dominicano voa abaixo do radar todo ano, mas performa muito bem, especialmente na defesa, ao lado de Howie Kendrick. Nessa temporada, teve alguns dos melhores números da carreira, incluindo o recorde em Jogos, Runs, Hits e RBIs.

Foi selecionado para o All-Star Game e jogou a 8ª entrada pela Liga Americana, além de chegar forte na competição de Golden Glove, para os melhores defensores por posição, mas não ser indicado. Liderou os ShortStops da AL em WAR, ficou em 2º em RBIs e Triplas e 3º em Batting Average.


Em meados de agosto, sustentou uma sequência de 17 jogos rebatendo, com 28 Hits, 3 Duplas, 6 RBIs e aproveitamento de .438 no período. Terminou o ano não tão bem, mas explodiu em rebatidas na Pós-Temporada, com 5-11, Base Roubada e Dupla nos 3 jogos contra os Royals.


Ainda com 30 anos, volta tranquilo pro ano que vem, e está coberto pelo contrato até 2016 (5 Anos, 40 Milhões).Como os Angels não têm urgência em ShortStop, então dá tempo de desenvolver alguém até lá. Deve continuar sólido na defesa, sempre conseguindo suas rebatidas Duplas ocasionais.


#8: Huston Street, CP





28 Jogos, 26.1 IP, 1.71 ERA, 17 Saves, 1.17 WHIP, 3.29 K/BB

2015: Closer pelos Angels

Street foi a cereja do bolo do Bullpen renovado dos Halos. Vindo de uma temporada muito boa com os Padres de San Diego, chegou em Anaheim por uma troca muito polêmica, que, segundo alguns, custou boa parte do futuro dos Angels, com 4 bons prospectos indo pro sul, enquanto ele e mais um SP das Minors, Trevor Gott, subiram a Interstate-5.


Mas quando pôde de fato mostrar seu trabalho, impressionou. Não cedeu corridas nos 12 primeiros jogos e perdeu somente 3 oportunidades de Save ( 2 BS, 1 L). Arremessou em diversas situações não-necessárias para um Closer, rendendo reclamações da massa a Mike Scioscia, por usar ele quando tinha outras peças boas no banco e não precisava salvar um jogo.


Foi pra outubro com uma pequena queda de rendimento, mas brilhou na ALDS, com 3 entradas zeradas, inclusive com uma participação de duas entradas no jogo 2, coisa que não fazia desde 8 de abril de 2011.


Por enquanto, está para virar Free Agent em 2015, mas é quase certo que o time irá exercer a opção em seu contrato para mais um ano, pagando 7 milhões de dólares, preço abaixo da média pra um Closer do seu nível.





#7: Jered Weaver, SP





34 Jogos, 18-9, 3.59 ERA, 1.20 WHIP, 1 Complete Game, 3.0 WAR

2015: Starter #1 nos Angels


O que falar de um cara que é consistente desde sua estreia, em 2006? O que falar de um cara que, no primeiro jogo da MLB fez um ShutOut de 7 entradas? Jered Weaver é o Ace do time há quase uma década e não tem previsão para deixar o posto, apesar do recente aumento na qualidade dos Starters Halos.

Mesmo enfrentando uma queda crônica de velocidade há algum tempo, Weaver aprendeu a lidar com isso, convertendo-se para um arremessador de finesse, usando e abusando da famosa Curveball a 65 mph. Com ela, sua bola rápida de 86 mph não parece tão lenta e a variação de velocidade chega a ótimas 21 mph.


Começou com dificuldades, mas postou um excelente mês de maio, somando para um ERA de 1.98 em 36.1 Entradas, 4 vitórias e um Jogo Completo. Não seguiu com o nível no resto do ano, mas foi o Ace que o time precisava pra correr atrás de Oakland na AL West. De 21 de junho até 20 de setembro, conseguiu 11 vitórias para apenas 2 derrotas, e lançando na 8ª entrada por 8 vezes nesse período.


No final do ano, apresentou uma melhoria na velocidade, chegando constantemente a 90 mph (e até passando), e conseguindo seu recorde de Strikeouts no ano, 12, melhor marca desde 10 de abril de 2011, ano que foi All-Star e ficou em 2º na votação para o Cy Young Award. Na ALDS, cedeu apenas duas corridas em 7 entradas, mas o anêmico ataque não pôde lhe dar a vitória. Iria arremessar um possível jogo 4 em descanso reduzido, mas o time não chegou até lá.


Pra 2015, continua nadando em confiança dos torcedores, e com certeza vai arremessar o Opening Day para os Angels. Tem contrato por mais dois anos, e se nenhuma lesão o incomodar, vai performar segundo seu papel até que Garrett Richards ou Matt Shoemaker herdem seu trono.





#6: Howie Kendrick, 2B




157 Jogos, .293/.744, 33 Duplas, 5 Triplas, 7 Home Runs, 75 RBIs, 85 Runs, 14 Bases Roubadas, 5.4 WAR

2015: Peça de Troca, 2ª Base nos Angels


Todo ano é a mesmo coisa. Apesar do aproveitamento acima de .278  e mais de 20 Duplas desde que estreou, Kendrick chega na Off-Season no meio das conversas de troca por um arremessador titular. Chega a cansar. Howie está coberto pelo ano que vem e receberá 9.5 milhões de dólares, e pode render um Starter de segundo escalão, principalmente para um time que precise de um bom 2B.

Passados os rumores, podemos analisar o que foi uma das melhores temporadas da carreira do menino Howie. No time titular desde 2002, forma um dos melhores miolos de Infield com Erick Aybar, além de rebater constantemente. Nesse ano, foi o melhor do elenco em Batting Average e Hits Totais, segundo melhor em Bases Roubadas e Triplas e terceiro melhor em RBIs e Duplas.


Em seu melhor ano desde 2011, quando foi All-Star, ganhou confiança suficiente para ser colocado no lugar de Clean-Up no alinhamento, na posição #4, quando Josh Hamilton saiu do time no final do ano. De 5 a 27 de setembro, rebateu .413, com 2 Homers, 18 RBIs, 6 Duplas e 2 Triplas, o credenciando a tirar o concorrente da posição, jogando Josh pra #7.


Pro ano que vem, se ficar, vai dar de tudo pra conseguir um bom contrato ao final do ano, quem sabe até uma renovação. Se manter o nível, e se a magia de Jose Altuve acabar, pode concorrer facilmente como melhor 2B de 2015, na American League.





#5: Kole Calhoun, RF





127 Jogos, .272/.776,  31 Duplas, 3 Triplas, 17 Home Runs, 58 RBIs, 90 Runs, 3.8 WAR

2015: Right Fielder nos Angels


Ninguém acreditava que Kole poderia se tornar um pequeno notável no time (sem zoeira, ele mede 1,75 m!). Draftado em 2010, se tornou um ativo no time no final do ano passado. Atuou bem, mas o Small Sample Size, apenas um terço da temporada, poderia trair os confiantes em seu jogo.

Não traiu. Começando o ano curiosamente na posição #1 do Line-Up, mas não pode provar muito por causa de uma lesão no tornozelo, em 15 de abril. Voltou em 21 de maio e teve um retorno lento, o fazendo revezar o Right Field com Collin Cowgill. Mas sua habilidade não o deixou na mão e forçou o técnico a colocar ele em todos os jogos. E desencantou.

De 6 a 29 de junho, rebateu .385 e 4 Home Runs, consolidando-se como titular, e seguiu quente até o final do ano, sendo um LeadOff Hitter bom e atípico. Qualé, qual rebatedor #1 não consegue roubar bases e rebate pra força? Essa imprevisibilidade agiu a seu favor, e os adversários ficavam confusos. Além de sua defesa, que faz coisas como essa:




E essa:



Pro ano que vem, vai receber um aumento gordo no Arbitration e ficar no Line-Up titular, só não se sabe onde. Talvez o time queira alguém com mais OBP que .325 e mais roubos de base no topo do alinhamento, e Kendrick ou Aybar podem ser melhores opções. Pode pintar na #5 ou na #6 no começo, mas não duvido que tira Josh Hamilton do spot #4 antes do fim de maio.


#4: Matt Shoemaker, SP





27 Jogos (20 Starts), 16-4, 136.0 IP, 3.04 ERA, 1.07 WHIP, 5.17 K/BB

Minors: 5 Jogos, 1-0, 25.2 IP, 6.31 ERA, 1.675 WHIP, 9.1 K/9
2015; Starter #3 nos Angels


É a grande história do time. Depois de 7 anos nas Minor Leagues, conseguiu um espaço merecido ao sol no time principal. Em 2013, fez a estreia arremessando 5 entradas de ShutOut numa partida em que Jered Weaver foi poupado. Como nunca foi impressionante nas menores, voltou pro Triple-A, mas depois de um bom Spring Training, se esgueirou para uma posição no Bullpen, como Long Reliever. Depois de 3 jogos, foi mandado de volta a Salt Lake com uma derrota e ERA de 4.05 na bagagem.

Mesmo não indo bem por lá, ganhou uma promoção porque, bem, qualquer um era melhor que Hector Santiago no começo do ano, e quando este foi excomungado do Roster, o Fazedor de Sapatos pôde mostrar seu trabalho duro. No cargo de titular, ganhou 5 jogos seguidos entre 13 de maio e 22 de junho e surpreendeu todos com um jogo em Cleveland, onde só não fez um Complete Game por causa de um atraso por chuva no intervalo da 8ª entrada.

Apesar de enfrentar problemas de resistência e inexperiência, ganhou MatchUps contra Clif Lee, David Price, Yu Darvish, Justin Verlander e Hisashi Iwakuma ao longo do ano, e foi considerado o Melhor Pitcher e o Melhor Rookie da AL, ambos no mês de agosto, quando completou 7 jogos com 7 ou mais entradas de ShutOut, algo que, na história dos Halos, foi feito somente pelo mito Nolan Ryan. Em apenas 2 jogos cedeu mais que 3 corridas e conseguiu 4 ShutOuts no ano, além de bater o recorde Halo de Vitórias Para um Rookie, com 16.

Porém, quando estava jogando o fino da bola, sofreu uma lesão numa 8ª entrada contra os Mariners, tentando alcançar uma bola rebatida para o meio. Irritação no músculo oblíquo, e DL nele. Recuperou-se a tempo do baseball de outubro e fez competentes 6 entradas, cedendo apenas uma corrida.

Vai começar a próxima temporada numa posição alta na rotação, talvez atrás de Garrett Richards, pra continuar a impressionar a liga com seus splitters. Se, por um lado, os rebatedores vão o conhecer melhor, ele ainda tem o que crescer pra disputar a vaga de arremessador #1 dos Angels em dois anos.




#3: Albert Pujols, 1B (DH)





159 Jogos, .272/.790, 37 Duplas, 28 Home Runs, 89 Runs, 105 RBIs, 3.9 WAR

2015: 1ª Base, DH nos Angels


The Machine Is Working! Em sua melhor fase desde 2012, Phat Albert conseguiu uma boa reabilitação da temporada do ano passado, em que jogou pouco mais que metade dos jogos. Pode não ter rebatido 50 Duplas, mas conseguiu seu Home Run de número 500 na carreira, conquista para poucos, além de voltar a jogar no campo com efetividade, sendo indicado pra premiação da Luva de Ouro, por suas jogadas na Primeira Base.

Começou muito bem em abril, somando para 9 Homers e 7 Duplas, mas tirou o pé de meados de maio até junho. Desde o All-Star Game, flutuou entre um Batting Average de .275 e manteve o ritmo até o final do ano. Na Pós-Temporada, rebatendo 2-12, com um Home Run, foi considerado um dos culpados pelo pífio ataque que eliminou os Angels da ALDS.

Ainda tem 7 anos no contrato, então o time vai aproveitá-lo por ainda um bom tempo. Com a idade chegando, aposta-se que tenha mais uns 3 anos de campo, se transformando gradativamente em um DH que ganha 24 milhões de dólares anuais. Acordo caro, mas que pode se mostrar muto valioso. Albert precisa de uma temporada de MVP pra voltar ao espectro principal da mídia, mas contribui muito aos Angels voando abaixo do radar.



#2: Joe Smith, RP (CP)



76 Jogos, 7-2, 74.2 IP, 1.81 ERA, 0.80 WHIP, 15 Saves, 4.53 K/BB

2015: Set-Up Man nos Angels


Joe não é o Closer, não é o Ace, não teve o melhor ERA, mas foi o melhor arremessador do time. Vindo dos Indians via Free Agency, no começo do ano, chegou por uma grana alta (3 anos, 15.7 milhões), e serviu de SetUp Man para Ernesto Frieri, enquanto este ainda existia no mundo da bolinha de costuras. Lá por meados de abril, começou a revezar as ultimas entradas com Ernasty, inconsistente, pra enfrentar a parte mais forte do Line-Up adversário, onde ela estivesse.

Enquanto nessa posição, rondava um ERA de 3.00, até que a implosão e troca de Ernesto o fizeram assumir as responsabilidades de Closer fixo. E este foi o ponto em que ganhou a segunda colocação no Ranking de hoje. Com a esperança e a confiança do time em suas mãos, foi impecável de 24 de junho a 9 de agosto, cedendo ZERO corridas em 23.2 entradas, para 10 Saves, duas vitórias e um Batting Average Against de .105. Com a chegada do menino Street pros trabalhos da 9ª entrada, voltou a seu posto natural e continuou excelente, cedendo apenas uma corrida de 15/8 até o fim da temporada.

Sendo, provavelmente, a cabeça mais importante do #BullpenDivino, ficou com o título de mais jogos e entradas arremessadas entre os Relievers, e foi pra Pós-Temporada confiante, para duas entradas intactas.

No ano que vem, vai continuar com a 8ª entrada, e pode exercer a posição de Closer a qualquer momento. Alguns dizem que não vai conseguir repetir os números, mas tem a confiança da torcida para ao menos tentar. É o fechador para 2016, se o time não renovar por mais outro ano com Huston Street, e, junto com este, garante um jogo de apenas 7 entradas para os rebatedores adversários.



#1: Mike Trout, CF





157 Jogos, .287/.939, 39 Duplas, 9 Triplas, 36 Home Runs, 111 RBIs, 115 Runs, 16 Bases Roubadas, 7.9 WAR, All Star (MVP)

2015: Center Fielder nos Angels

Espero não cair na falácia da redundância mas, aos 23 anos, Mike Trout é o melhor jogador do baseball. Pronto, falei. Liderou a liga em Runs (3ª vez seguida), RBIs, Triplas, Bases Totais, Extra-Base Hits, WAR, Corridas Criadas e outras estatísticas avançadas não-convenientes ao momento. Teve um Fielding Percentage de .992, acima da média, alem de salvar Home Runs e pular pra fazer eliminações sem olhar, tipo assim:



Bateu seu próprio recorde em Duplas, Triplas, Home Runs e RBIs e Total Bases, dando a ele o prêmio Hank Aaron de melhor jogador ofensivo da Liga Americana em 2014. Mas tudo que vem de bom traz um revés, e Mike não escapou.

Com a missão de ficar em base para Albert Pujols, foi quase proibido de correr para roubos de base no começo do ano, o que cortou a menos da metade seu número de SBs (de 33 para 16), além de começar a ter muitos Strikeouts (184, líder da liga), mas essa também tem sua explicação. Ainda que os arremessadores conheçam ele melhor a cada ano (e terem explorado as bolas altas na zona de Strike esse ano), Trout ficou cansado de perder o prêmio de MVP.

Quem ganhou o título nas duas vezes em que Mike ficou em segundo? Miguel Cabera. O que ele é? Primeira Base, rebatedor de potência. E isso que nosso querido Millville Meteor tentou copiar. Abandonou a disciplina na plate em troca de mais pontos de Slugging e, embora tenha se adaptado bem, sofreu naturalmente com a mudança de estilo.

Começou bem, decaiu em meados de maio e engrenou de novo pra cravar a 3ª participação seguida no All-Star Game, onde rebateu uma Tripla, uma Dupla, impulsionou duas corridas e saiu com o prêmio de melhor jogador em campo, superando a melosidade popular do último jogo das estrelas de Derek Jeter. Perdeu o compasso em julho e continuou até o final do ano por volta dos .290 de aproveitamento.

Ficou marcado em outubro por não conseguir grandes rebatidas na sua estreia em Pós-Temporada, mas isso não afetou ser relacionamento com os fãs, já que sua primeira rebatida na ALDS foi um Home Run.

Pro ano vindouro, continuará sendo Mike Trout. Qual, é a questão. O cara rápido e impecável defensivamente ou o monstro que rebate Home Runs pra ganhar MVP? Tanto faz. Qualquer um dos dois agregará muito ao time no ano que vem, o primeiro da multimilionária extensão de contrato, de 6 anos, 144.5 milhões, até 2020. Só relaxem na cadeira e assistam direitinho, pra poderem falar que viram o melhor jogador do mundo atuar diante de seus olhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário